Paternidade ativa: como a figura paterna impacta na segurança emocional

Mais do que um apoio, os pais representam um exemplo. Eles são nossos super-heróis da vida real, aqueles que nos apresentam a força, a segurança e a coragem necessária para passear pelo mundo.

Seja nos levantando nos ombros para enxergarmos melhor, nos disciplinando pelas primeiras aprontadas ou até nos ensinando o que não fazer com seus próprios erros, a presença dos nossos pais orienta nosso caminho. Por isso, é sempre necessário agradecer quando somos orientados para o melhor sentido.

Em choque com a construção tradicional de masculinidade, a paternidade é acompanhada de diversos estigmas sociais. O afeto negado aos homens se traduz na relação com os filhos, que por muito tempo, aprenderam a repressão. Aos poucos, esses ideais vêm sendo desconstruídos e seus efeitos já são evidentes na contemporaneidade. 

A paternidade positiva, recheada de afeto, presença e honestidade, traz para os filhos — e consequentemente para o mundo — incontáveis benefícios, que se resumem a um fortalecimento emocional da criança. A troca constante e propícia aumenta o espectro de visualização do que pode ser o mundo para a criança, auxiliando no desenvolvimento de virtudes, isto é, atributos que contribuem para relações mais saudáveis.

Pais não precisam ser perfeitos, precisam marcar presença. A entrega que assistimos dos pais enquanto nós crescemos, desafia o ideal exterior de que ela não é bem-vinda. Isso contribui para a construção de uma segurança e assertividade emocional, que vem acompanhada, principalmente, pela resiliência — o desenvolvimento de recursos internos para lidar com adversidades e assim encontrar no viver mais satisfação e plenitude. 

A honestidade emocional de nossos pais é uma aula de autoconfiança, cuja lição é convidar nossos sentimentos para onde formos. Se hoje somos capazes de amar sem medo, é por todos aqueles abraços que recebemos ao longo da vida nos ensinaram, proporcionando uma satisfação que não podemos esperar para reproduzir.

Pai, seu carinho nos levou longe!

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