Jojoba Orgânico 500ml

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Óleo Vegetal de Jojoba prensado a frio

Produto certificado orgânico na origem
Nome científico: Simmondsia chinensis
Origem: Brasil
Origem da Planta: Deserto do Arizona (EUA)
Obtenção: Prensagem a frio das sementes
Composição: Simmondsia chinensis seed oil (óleo da semente de jojoba orgânico)
Certificação: IBD Orgânico e SISORG-MAPA

Seloes IBD Orgânico e SISORG Orgânico do Brasil

Rico em ceras vegetais, é altamente compatível com a pele.
Protege a pele de forma inigualável, muito útil nos cuidados faciais.
Equilibra a oleosidade natural da pele e do couro cabeludo.
Cuida de peles ressecadas, oleosas, mistas, acneicas e inflamadas.
Ideal para todos os tipos de pele e cabelos.
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Jojoba – Simmondsia chinensis C.K.Schneid.

Seloes IBD Orgânico e SISORG Orgânico do Brasil

Família: Simmondsiaceae
Cor: amarelo claro
A jojoba é originária do sudoeste da América do Norte. O nome Jojoba se origina da palavra “Hohowi”, um nome dado às sementes – ou aos “grãos/nozes” – pelo Povo O’odham, nativos norte americanos que descobriram a versatilidade das sementes da jojoba.
A jojoba é um arbusto cuja altura varia de 20 centímetros a 5 metros. Possui um sistema radicular que pode alcançar até 30 metros de profundidade à procura de água. Consegue sobreviver a uma seca de até 18 meses (1,2).
O Povo O’odham criou e usou uma pasta com suposto efeito antioxidante feita a partir das sementes de jojoba para os cuidados cosméticos com a pele e cabelos; também utilizavam a pasta ou óleo de jojoba para fins medicinais e cuidados com machucados e queimaduras. Outros indígenas nativos da América do Norte tradicionalmente também utilizavam esse óleo para aliviar a irritação da pele exposta ao sol, além dos cuidados da pele e dos cabelos (1).
Uma grande curiosidade bioquímica sobre o líquido comumente conhecido como óleo de jojoba é que, quimicamente, ele não é um óleo, mas sim um éster de cera líquido. Extraído das sementes, ficou mundialmente conhecido através dos missionários espanhóis nos séculos XVIII e XIX (2,3).
Antes do óleo de jojoba ser amplamente utilizado, usava-se o óleo de esperma de cachalote e gordura de baleia em cosméticos. Contudo, com a proibição da caça às baleias nos anos 70, esses ingredientes foram banidos. Por ser semelhante à gordura dos predecessores em termos de umectação para todos os tipos de pele e em aspectos bioquímicos, o óleo de jojoba passou a substituir o óleo de cachalote e gordura de baleia na produção de cosméticos.
Hoje, o óleo de jojoba é amplamente conhecido e usado por seus benefícios cosméticos hipoalergênicos. Composto por quase todas as vitaminas e minerais necessários para facilitar a manutenção da hidratação da pele e o crescimento de cabelo saudáveis, tem sido referenciado mundialmente como uma panaceia para peles sensíveis.
O óleo de jojoba demonstrou inúmeras vantagens, como a capacidade de favorecer a hidratação enquanto limpa e controla a produção do excesso de sebo natural da pele, capacidade de melhorar a aparência, suavizar marcas indesejadas, fortalecer e dar brilho à pele e cabelos.
Por sua riqueza molecular, é conferido um lugar de destaque na cosmetologia moderna. Suas propriedades protetoras da pele são inigualáveis. Agem contra o envelhecimento precoce da pele e a formação de rugas prematuras.
Mantém o equilíbrio das glândulas sebáceas do couro cabeludo, dando vitalidade aos cabelos, evitando a queda (4).
Dentre seus inúmeros potenciais, vários estudos relatam atividades inseticidas e antifúngicas e presença de componentes com potencial de proteção solar FPS 5 (2,5).
Sua composição favorece a durabilidade, protegendo-o da oxidação. Em sinergia com outros óleos vegetais, evita a oxidação da sinergia, conferindo-lhe maior tempo de uso. É usado na fabricação de óleos de massagens e cremes hidratantes para pele (4,2).
A semente de jojoba contém 50% de cera líquida e 30% de proteína.
Ácido oleico – ômega 9, ésteres, álcoois, vitamina E e sais minerais.
Contém ácido gondóico (71,3%), um tipo de gordura encontrada na gordura das baleias.

Cosmética

O Óleo de Jojoba Terra Flor favorece a hidratação, acalma, nutre e suaviza a pele sem deixar resíduos gordurosos. Usado topicamente, age como um emoliente não comedogênico, de rápida absorção e de longa duração.
Favorece a proteção da pele, o que pode evitar o crescimento de bactérias nocivas e promover a renovação, conferindo aparência clara, brilhante, saudável e flexível.
Devido a uma composição química que se assemelha a gordura encontrada na pele humana, o óleo de jojoba é muito bem tolerado pela pele (3).
Pode equilibrar a produção excessiva de sebo da pele, favorecendo peles com tendência à acne e oleosidade. Ideal para todos os tipos de pele, ressecadas e desidratadas, oleosas, mistas, acneicas e inflamadas (4).
O óleo de jojoba ativa o metabolismo da elastina e diminui a perda da água pelas células, o que o torna um produto ideal para peles secas e desidratadas, mantendo a maciez e elasticidade da mesma. Muito utilizado em cosméticos para combater os sinais precoces do tempo.
Pode ser usado sozinho sobre o rosto, ao redor dos olhos e da boca como um cuidado natural, de manhã e à noite. Usado nas unhas, o óleo de jojoba fortalece, hidrata e mantém a saúde das cutículas.
Favorece a eliminação de caspa e repara os danos capilares, deixando uma sensação de resfriamento no couro cabeludo, fios mais espessos e com brilho natural.
Pode contribuir para os cuidados com cabelos secos e crespos, pois torna os fios mais maleáveis, evitando a formação de nós.

Modo de usar

Use-o em massagem facial e corporal, puro ou com adição de óleos essenciais.
Para favorecer a hidratação da pele, aplicar no corpo ainda molhado após o banho. Não é necessário enxaguar.
Quando aplicado em cabelos úmidos, o óleo de jojoba reveste os fios, selando a umidade.
Para regular o excesso de oleosidade nos cabelos, aplique sobre o couro cabeludo friccionando levemente, depois aplique ao longo dos fios para nutrir e selar as pontas secas (4).
Pode ser usado para acalmar a pele após a depilação.

Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.

Referências:
1. Clergeaud, C., & Clergeaud, L. Les Huiles végétales: huiles de santé et de beauté. Éditions Amyris.Bruxelles: Éditions Amyris, 2003.
2. Corazza S. Aromacologia, uma ciência de muitos cheiros. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2002.
3. Al-obaidi JR. et al. A review on plant importance, biotechnological aspects, and cultivation challenges of jojoba plant. Biol. Res. (50) 25. 2017. Citado 29 mar 2018. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0716-97602017000100503&lng=es
4. Cousin N. Les huiles végétales pour votre santé. Paris: Delville, 2005.
5. Krcmar M. Les huiles végétales pour votre santé. Labège: Éditions Dangles, 2007.

Óleo vegetal (OV)

São substâncias lipídicas, obtidas por pressão a frio das partes gordurosas de algumas frutas e leguminosas (1). Em sua constituição química encontramos vitaminas, lecitinas, minerais e ácidos graxos essenciais.

Os ácidos graxos essenciais: consistem em um tipo de lipídio formado por cadeias longas de carbonos (C) com um grupamento carboxila (–COOH) em uma de suas extremidades. Utilizados como combustível celular, constituem uma das principais fontes de energia para a célula juntamente com a glicose e as proteínas (2). Podem se apresentar na forma saturada ou insaturada, dependendo da ligação entre os átomos de C e O de suas moléculas.

Ácido graxos saturados: possuem ligações simples entre os átomos de C e O. São majoritariamente de origem animal e tendem a ser sólidos à temperatura ambiente. Devem ser consumidos em pequenas quantidades, pois estão relacionados às doenças cardiovasculares.

Ácido graxos insaturados: possuem ligações duplas entre os átomos de C e O. Costumam ser de origem vegetal e normalmente apresentam-se líquidos à temperatura ambiente. São importantes na manutenção da integridade das membranas celulares e na produção de hormônios. Utilizados na cosmética por fornecerem à epiderme os elementos necessários a sua estruturação, hidratação, maciez e vitalidade. Protegem a célula epitelial contra a degeneração e oxidação prematura (2,3).

Principais ácidos graxos insaturados:
Ácido linolênico (ômega-3)
Ácido linoleico (ômega-6)
Ácido oleico (ômega-9)

Pela alta concentração de ácidos graxos presentes na constituição dos óleos vegetais, estes apresentam ação antioxidante e reconstituinte da camada córnea da pele. Ajudam a manter a elasticidade e combater o envelhecimento precoce. Dão brilho à pele e aos cabelos, deixando-os flexíveis, macios e tonificados.
Os óleos vegetais ou óleos carreadores, como são também chamados, são utilizados como veículos para diluição dos óleos essenciais (OE), uma vez que muitos OE são dermoagressivos se usados puros sobre a pele. Os OV permitem que os OE sejam usados com segurança, possibilitando sua absorção.
O processo de extração é fundamental para garantir suas propriedades e características. Muitos óleos comercializados no varejo são prensados em altas temperaturas ou com uso de solventes de grau não alimentício, o que faz com que as moléculas se desagreguem, saturando-se e perdendo seu efeito terapêutico. O método de extração adequado garante a estabilidade molecular e as propriedades de um OV. A obtenção por pressão a frio é considerada o melhor método para manter a integridade molecular do OV e com isso garantir seu efeito terapêutico.
A Terra Flor preza pela alta qualidade de seus produtos, por isso só comercializamos OV extraídos por pressão a frio. Embora nossos OV sejam direcionados para uso em massagem e aromaterapia, muitos possuem padrão alimentício, tais como amêndoas doce, castanha do Brasil, chia, linhaça dourada, semente de abóbora, semente de uva e girassol.

Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.

Referências:
1. Corazza S. Aromacologia, uma ciência de muitos cheiros. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2002.
2. Faucon M. Traité D’Aromathérapie Scientifique et Médicale Les Huiles Essentielles. (3 ed.). Paris: Éditions Sang de la Terre, 2017.
3. Krcmar M. Les huiles végétales pour votre santé. Labège: Éditions Dangles, 2007.