Amêndoa Doce Orgânico 60ml

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Óleo Vegetal de Amêndoa Doce prensado a frio

Nome científico: Prunus amygdalus var. dulcis
Origem: Brasil
Origem da Planta: Oriente Médio
Obtenção: prensagem a frio das amêndoas
Composição: Prunus amygdalus dulcis oil (óleo de amêndoa doce orgânico)
Certificação: IBD Orgânico e SISORG-MAPA

Seloes IBD Orgânico e SISORG Orgânico do Brasil

Rico em ômega 9, ômega 6 e vitaminas.
Tem aroma suave, excelente para adição de óleos essenciais.
Cuida das peles rachadas, ressecadas, danificadas ou com acne.
É ideal para pele sensível, útil nos cuidados faciais e massagens.
Sua textura leve permite uma rápida penetração nas camadas profundas da pele.
Nutre o couro cabeludo e estimula o crescimento e a manutenção dos cabelos.
Junto com OE de mandarina, é muito usado para prevenir estrias na gestação.

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Amêndoa Doce – Prunus amygdalus var dulcis

Selos IBD Orgânico e SISORG Orgânico do Brasil

Família: Rosaceae
Cor: amarelado claro

Amendoeiras são membros da família Rosaceae, na qual muitas outras árvores frutíferas estão incluídas, como pessegueiros, macieiras, pereiras, ameixeiras, cerejeiras e damasqueiros. No gênero Prunus, a amêndoa está mais próxima do pêssego e as duas culturas compartilham o subgênero Amygdalus (1).
Árvore de porte médio, a amendoeira pode alcançar 12 metros de altura, com folhas elíptico-lanceoladas e serradas nas bordas. Vive de 50 a 80 anos. A amendoeira é apreciada tanto pelas amêndoas, núcleos de seus frutos, quanto por suas flores delicadas, que desabrocham antes da brotação das folhas, para cobrir de rosa ou branco os galhos nus.
As amendoeiras são as primeiras árvores a florir no final do inverno.
A amêndoa doce é originária da Ásia, onde foi cultivada por milênios e a partir da Idade Média, foi espalhada ao longo das margens do Mediterrâneo no norte da África e no sul da Europa por egípcios, gregos e romanos. Ela e seu parente próximo, o pêssego, provavelmente evoluíram das mesmas espécies ancestrais do centro-sul da Ásia. As amendoeiras foram domesticadas pelo menos há 3000 a.C., e talvez muito mais cedo, desde que amêndoas silvestres foram descobertas em sítios arqueológicos gregos que datam de 8000 a.C.
O óleo de amêndoa tem duas variantes: óleo de amêndoa amarga e óleo de amêndoa doce.
A variedade “bitter” é derivada das amêndoas amargas, conhecida como Prunus dulcis var. amara, que possui flores de coloração rosa. Estas amêndoas são curtas e largas, ricas em um composto chamado amigdalina. Quando a amêndoa amarga é esmagada, mastigada ou processada, a amigdalina se transforma no líquido venenoso comumente conhecido como cianeto.
As amêndoas que crescem na maioria das amendoeiras silvestres contêm quantidades variadas de amigdalina, portanto, se ingeridas, estas amêndoas amargas podem ter conseqüências letais. No entanto, o óleo de amêndoa amarga, que é considerado um óleo essencial, é seguro para uso tópico e contém propriedades medicinais. Infere-se que as espécies selvagens de amêndoas são tóxicas enquanto as domesticadas não apresentam toxicidade, devido a uma mutação genética que causou a ausência de amigdalina (1).
A variedade “sweet” ou óleo de amêndoa doce é derivada apenas das amêndoas doces e comestíveis. Esta variedade é botanicamente conhecida como Prunus amygdalus var. dulcis, que apresenta flores brancas. O óleo que é obtido a partir desta variedade é considerado um óleo carreador muito usado em cuidados com a pele e cabelo, para melhorar a aparência, saúde e textura de ambos (1).
A amendoeira foi trazida para a Califórnia em 1700 pelos padres espanhóis que estabeleceram a missão em Santa Bárbara (2). Atualmente, a Califórnia responde por 70% da produção mundial. A palavra “amêndoa” deriva de um agrupamento de extrações tanto da palavra francesa “almande” quanto da palavra grega “amydala”. Amígdala, também é o nome dado a uma estrutura cerebral do sistema límbico, que controla a capacidade de tomar decisões, desenvolver memórias e processar emoções. Infere-se que ambas as palavras tenham a mesma etimologia. Conhecida como o “Rei das Nozes”, acredita-se que a amêndoa, assim como o óleo que produz, melhorem o papel dessa parte do cérebro. Por esta razão, na antiguidade, essa amêndoa era servida a dignitários para aumentar suas habilidades administrativas.

O óleo vegetal de amêndoa doce é constituído por:
ácidos graxos monoinsaturados: ácido oleico – ômega-9 (67-70%)
ácidos graxos polinsaturados: ácido linoleico – ômega-6 (20-23%)
ácido palmítico (6-7%)
ácido esteárico (1-2%)
Vitaminas E, A, do complexo B e traços de vitamina D (1,2).

Cosmética

O óleo de Amêndoa Doce Terra Flor tem aroma suave, excelente para adição de óleos essenciais.
Usado topicamente, pode auxiliar nos cuidados com peles rachadas, ressecadas ou danificadas.
É ideal para uso em cuidados faciais, massagens e em pele sensível ou propensa a acne. Considerado não-comedogênico, auxilia no combate à oleosidade e aos microrganismos. A textura leve permite sua rápida penetração até as camadas mais profundas da pele, ajudando na limpeza dos poros e prevenção do aparecimento de cravos e acnes. Favorece a suavidade e juventude da pele, além de auxiliar na manutenção do colágeno e suavização de manchas. Pode ser utilizado regularmente antes de dormir, nos cuidados faciais para a região ao redor dos olhos e no alívio da pele irritada pela exposição excessiva ao sol.
Fornece vitaminas e minerais necessários para promover a saúde das unhas, evitando que se tornem finas e quebradiças, além de favorecer o crescimento de unhas fortes e resistentes (1).
Usado nos cabelos, nutre o couro cabeludo e estimula o crescimento e a manutenção de fios grossos, macios e saudáveis. Pode ser usado para selar a ponta dos fios ressecados (3).
Utilizado em massagens, o óleo de amêndoa doce amacia a pele e evita coceiras, irritações e rachaduras, ao contrário do óleo de amêndoas refinado que resseca a pele (5).
Pode ser utilizado como demaquilante. É um excelente emoliente e tonificante para pele seca ou com aparência cansada, seja do rosto ou do corpo.
Muito usado em oleações e massagens como coadjuvante na prevenção de estrias durante a gestação juntamente com o óleo essencial de mandarina.

Modo de usar

Use-o em massagem facial e corporal, puro ou como veículo carreador de óleos essenciais.
Para hidratar a pele, aplicar no corpo ainda molhado, após o banho. Não é necessário enxaguar.
Para umectar os cabelos, aplique 2 horas antes de lavá-los, massageie e cubra com um lenço ou touca térmica.

Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.

Referências:
1. Ahmad Z. The uses and properties of almond oil.Complement Ther Clin Pract. 2010 Feb; 16(1):10-2. doi: 10.1016/j.ctcp.2009.06.015. Epub 2009 Jul 15. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20129403
2. Donadio LC, Nachtigal JC, Sacramento CK. Frutas Exóticas. Jaboticabal: Funep, 1998. 279p.
3. Clergeaud C & L. Les Huiles Végétales, huiles de santé et de beauté. Bruxelles: Éditions Amyris, 2003. 80p.
4. Agunbiade SO, Olanlokun JO. Evaluation of some nutritional characteristics of Indian almond (Prunus amygdalus) Nut. Pakistan J. Nutr, v. 5, p. 316-318, 2006.
5 – Krcmar M. Les huiles végétales pour votre santé. Labège: Éditions Dangles, 2007. 77-80p.

Óleo vegetal (OV)

São substâncias lipídicas, obtidas por pressão a frio das partes gordurosas de algumas frutas e leguminosas (1). Em sua constituição química encontramos vitaminas, lecitinas, minerais e ácidos graxos essenciais.

Os ácidos graxos essenciais: consistem em um tipo de lipídio formado por cadeias longas de carbonos (C) com um grupamento carboxila (–COOH) em uma de suas extremidades. Utilizados como combustível celular, constituem uma das principais fontes de energia para a célula juntamente com a glicose e as proteínas (2). Podem se apresentar na forma saturada ou insaturada, dependendo da ligação entre os átomos de C e O de suas moléculas.

Ácidos graxos saturados: possuem ligações simples entre os átomos de C e O. São majoritariamente de origem animal e tendem a ser sólidos à temperatura ambiente. Devem ser consumidos em pequenas quantidades, pois estão relacionados às doenças cardiovasculares.

Ácidos graxos insaturados: possuem ligações duplas entre os átomos de C e O. Costumam ser de origem vegetal e normalmente apresentam-se líquidos à temperatura ambiente. São importantes na manutenção da integridade das membranas celulares e na produção de hormônios. Utilizados na cosmética por fornecerem à epiderme os elementos necessários a sua estruturação, hidratação, maciez e vitalidade. Protegem a célula epitelial contra a degeneração e oxidação prematura (2,3).

Principais ácidos graxos insaturados:
Ácido linolênico (ômega-3)
Ácido linoleico (ômega-6)
Ácido oleico (ômega-9)

Pela alta concentração de ácidos graxos presentes na constituição dos óleos vegetais, estes apresentam ação antioxidante e reconstituinte da camada córnea da pele. Ajudam a manter a elasticidade e combater o envelhecimento precoce. Dão brilho à pele e aos cabelos, deixando-os flexíveis, macios e tonificados.

Os óleos vegetais ou óleos carreadores, como são também chamados, são utilizados como veículos para diluição dos óleos essenciais (OE), uma vez que muitos OE são dermoagressivos se usados puros sobre a pele. Os OV permitem que os OE sejam usados com segurança, possibilitando sua absorção.

O processo de extração é fundamental para garantir suas propriedades e características. Muitos óleos comercializados no varejo são prensados em altas temperaturas ou com uso de solventes de grau não alimentício, o que faz com que as moléculas se desagreguem, saturando-se e perdendo seu efeito terapêutico. O método de extração adequado garante a estabilidade molecular e as propriedades de um OV. A obtenção por pressão a frio é considerada o melhor método para manter a integridade molecular do OV e com isso garantir seu efeito terapêutico.

A Terra Flor preza pela alta qualidade de seus produtos, por isso só comercializamos OV extraídos por pressão a frio. Embora nossos OV sejam direcionados para uso em massagem e aromaterapia, muitos possuem padrão alimentício, tais como amêndoas doce, castanha do Brasil, chia, linhaça dourada, semente de abóbora, semente de uva e girassol.

Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.

Referências:
1. Corazza S. Aromacologia, uma ciência de muitos cheiros. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2002.
2. Faucon M. Traité D’Aromathérapie Scientifique et Médicale Les Huiles Essentielles. (3 ed.). Paris: Éditions Sang de la Terre, 2017.
3. Krcmar M. Les huiles végétales pour votre santé. Labège: Éditions Dangles, 2007.