Amêndoa Doce 60ml

Produto descontinuado

Óleo Vegetal de Amêndoa Doce prensado a frio

Nome cientifico: Prunus amygdalus var. dulcis
Origem: Chile/EUA
Obtenção: prensagem a frio das amêndoas
Coleção: Terra Flor Vegetal 60ml
Certificação: IBD Ingredientes Naturais
Selo IBD - Ingredientes Naturais, para produtos sem aditivos.
Usado topicamente, o Óleo de Amêndoa Doce Terra Flor pode aliviar a irritação e coceira da pele ressecada e rachada.
Atua como coadjuvante nos cuidados da pele afetada por dermatoses, eczema e psoríase.
Sendo não-comedogênico, anti-bacteriano e não oleoso é ideal para uso em cuidados faciais e massagens em peles sensíveis ou propensas a acne.
Promove a suavidade e juventude da pele, auxiliando a eliminação de manchas.
A textura leve permite sua rápida penetração até as camadas mais profundas da pele, ajudando na limpeza dos poros e prevenção do aparecimento de cravos e acnes.
Aplicado regularmente antes de dormir, diminui visivelmente a aparência de círculos escuros ao redor dos olhos.
Acalma a irritação da pele exposta excessivamente ao sol.
Promove a saúde e o crescimento de unhas fortes e resistentes.
Usado no cabelo retarda a queda, hidrata o couro cabeludo, estimulando o crescimento e a manutenção de fios grossos, macios e brilhantes.
Apresenta bons resultados utilizado como demaquilante.
Tem sido usado como coadjuvante na prevenção do aparecimento de estrias durante a gestação juntamente com o óleo essencial de mandarina.

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Amêndoa Doce – Prunus amygdalus var dulcis

Família: Rosaceae
Cor: amarelado claro

Amendoeiras são membros da família Rosaceae, na qual muitas outras árvores frutíferas estão incluídas, como pessegueiros, macieiras, pereiras, ameixeiras, cerejeiras e damasqueiros. No gênero Prunus, a amêndoa está mais próxima do pêssego e as duas culturas compartilham o subgênero Amygdalus (1).
Árvore de porte médio, a amendoeira pode alcançar 12 metros de altura, com folhas elíptico-lanceoladas e serradas nas bordas. Vive de 50 a 80 anos. A amendoeira é apreciada tanto pelas amêndoas, núcleos de seus frutos, quanto por suas flores delicadas, que desabrocham antes da brotação das folhas, para cobrir de rosa ou branco os galhos nus.
As amendoeiras são as primeiras árvores a florir no final do inverno.
A amêndoa doce é originária da Ásia, onde foi cultivada por milênios e a partir da Idade Média, foi espalhada ao longo das margens do Mediterrâneo no norte da África e no sul da Europa por egípcios, gregos e romanos. Ela e seu parente próximo, o pêssego, provavelmente evoluíram das mesmas espécies ancestrais do centro-sul da Ásia. As amendoeiras foram domesticadas pelo menos há 3000 a.C., e talvez muito mais cedo, desde que amêndoas silvestres foram descobertas em sítios arqueológicos gregos que datam de 8000 a.C.

O óleo de amêndoa tem duas variantes: óleo de amêndoa amarga e óleo de amêndoa doce.

A variedade “bitter” é derivada das amêndoas amargas conhecida botanicamente como Prunus dulcis, var. amara, que possui flores de coloração rosa.
Estas Amêndoas são largas e de forma curta, contendo um composto chamado amigdalina. Quando a amêndoa amarga é esmagada, mastigada ou processada, a amigdalina se transforma no líquido venenoso comumente conhecido como cianeto.
As amêndoas que crescem na maioria das amendoeiras silvestres contêm quantidades variadas de amigdalina, portanto, se ingeridas, estas amêndoas amargas podem ter conseqüências letais. No entanto, o óleo de amêndoa amarga, que é considerado um óleo essencial, retém propriedades medicinais e benefícios, tornando-o seguro para aplicação externa. Infere-se que as espécies selvagens de amêndoas são tóxicas enquanto as domesticadas não apresentam toxicidade, devido a uma mutação genética que causou a ausência de amigdalina (1).

A variedade “sweet” do óleo de amêndoa é derivada apenas das amêndoas doces e comestíveis conhecida botanicamente como Prunus amygdalus var. dulcis, que apresenta flores brancas. O óleo que é obtido a partir desta variedade é considerado um óleo carreador muito usado em cuidados com a pele e cabelo para melhorar a aparência, saúde e textura de ambos (1).

A amendoeira foi trazida para a Califórnia em 1700 pelos padres espanhóis que estabeleceram a missão em Santa Bárbara (2). Atualmente, a Califórnia responde por 70% da produção mundial.

A palavra “amêndoa” deriva de um agrupamento de extrações tanto da palavra francesa “almande” quanto da palavra grega “amydala”. Amígdala, também é o nome dado a uma estrutura cerebral do sistema límbico, que controla a capacidade de tomar decisões, desenvolver memórias e processar emoções. Infere-se que ambas as palavras tenham a mesma etimologia. Conhecida como o “Rei das Nozes”, acredita-se que a amêndoa, assim como o óleo que produz, melhorem o papel dessa parte do cérebro. Por esta razão, na antiguidade essa amêndoa era servida a dignatários para aumentar suas habilidades administrativas.
Constituído por:
ácidos graxos monoinsaturados: ácido oleico – ômega-9 (67-70%)
ácidos graxos polinsaturados: ácido linoleico – ômega-6 (20-23%)
ácido palmítico (6-7%)
ácido esteárico (1-2%)
Vitaminas E, A, do complexo B e traços de vitamina D (1,2).

Cosmética

O óleo de Amêndoa Doce Terra Flor tem aroma suave, de forma que se torna uma boa base neutra para adição de óleos essenciais.
Usado topicamente, pode aliviar os sintomas de queimaduras superficiais da pele,melhorar a pele ressecada e rachada, bem como ser utilizado como coadjuvante nos cuidados da pele afetada por dermatoses, eczema e psoríase.
Sendo não-comedogênico, anti-bacteriano e não oleoso é ideal para uso em cuidados faciais, massagens e em pele sensível ou propensa a acne.
A textura leve permite sua rápida penetração até as camadas mais profundas da pele, ajudando na limpeza dos poros e prevenção do aparecimento de cravos e acnes.
Promove a suavidade e juventude da pele, auxiliando a eliminação de manchas, com o potencial de aumentar a produção de colágeno.
Aplicado regularmente antes de dormir, o óleo de amêndoa doce diminui visivelmente a aparência de círculos escuros ao redor dos olhos, pode também acalmar a pele irritada pela exposição excessiva ao sol.
Fornece vitaminas e minerais necessários para promover a saúde das unhas, evitando a carência de nutrientes que as tornam finas e quebradiças. Ajuda o crescimento de unhas fortes e resistentes (1).
Usado no cabelo retarda a queda, hidrata o couro cabeludo, estimulando o crescimento e a manutenção de fios grossos, macios e saudáveis.
Pode ser usado para hidratar a ponta dos fios dos cabelos ressecados (3).
Utilizado em massagens, o óleo de amêndoa doce evita coceiras, irritações e rachaduras. Ao contrário do óleo de amêndoas refinado que resseca a pele, o óleo extraído por prensagem a frio a amacia (5).
Apresenta bons resultados utilizado como demaquilante.
É um excelente emoliente e tonificante para pele seca ou com aparência cansada, seja do rosto ou do corpo.
Muito usado como coadjuvante na prevenção do aparecimento de estrias durante a gestação juntamente com o óleo essencial de mandarina.

Modo de usar

Use-o em massagem facial e corporal, puro ou com adição de óleos essenciais.
Para hidratar a pele, aplicar no corpo ainda molhado após o banho. Não é necessário enxaguar.
Para hidratar os cabelos, aplique 2 horas antes de lavá-los.

Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.

Referências:
1. Ahmad Z. The uses and properties of almond oil.Complement Ther Clin Pract. 2010 Feb; 16(1):10-2. doi: 10.1016/j.ctcp.2009.06.015. Epub 2009 Jul 15. Acessível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20129403
2. Donadio LC, Nachtigal JC, Sacramento CK. Frutas Exóticas. Jaboticabal: Funep, 1998. 279p.
3. Clergeaud C & L. Les Huiles Végétales, huiles de santé et de beauté. Bruxelles: Editions Amyris, 2003. 80p.
4. Agunbiade SO, Olanlokun JO. Evaluation of some nutritional characteristics of Indian almond (Prunus amygdalus) Nut. Pakistan J. Nutr, v. 5, p. 316-318, 2006.
5 – Krcmar M. Les huiles végétales pour votre santé. Labège: Éditions Dangles, 2007. 77-80p.

Óleo Vegetal (OV)

São substâncias lipídicas, obtidas por pressão a frio das partes gordurosas de algumas frutas e leguminosas (1).
Em sua constituição química encontramos vitaminas, lecitinas, minerais e ácidos graxos essenciais.
Os ácidos graxos essenciais: consistem em um tipo de lipídio formado por cadeias longas de carbonos (C) com um grupamento carboxila (–COOH) em uma de suas extremidades. Utilizados como combustível celular, constituem uma das principais fontes de energia para a célula juntamente com a glicose e as proteínas (2).
Podem se apresentar na forma saturada ou insaturada, dependendo da ligação entre os átomos de C e O de suas moléculas.
Ácido graxos saturados: possuem ligações simples entre os átomos de C e O. São majoritariamente de origem animal e tendem a ser sólidos à temperatura ambiente. Devem ser consumidos em pequenas quantidades pois estão relacionados à doenças cardiovasculares.
Ácido graxos insaturados: possuem ligações duplas entre os átomos de C e O. Costumam ser de origem vegetal e normalmente apresentam-se líquidos à temperatura ambiente. São importantes na manutenção da integridade das membranas celulares e na produção de hormônios. Muito utilizados na cosmética por fornecerem à epiderme os elementos necessários a sua estruturação, hidratação, maciez e vitalidade. Protegem a célula epitelial contra a degeneração e oxidação prematura (2,3).
Principais ácidos graxos insaturados:
Ácido linoleico (ômega-6)
Ácido linolênico (ômega-3)
Ácido oleico (ômega-9)
Pela alta concentração de ácidos graxos presentes na constituição dos OV, estes apresentam ação antioxidante e reconstituinte da camada córnea da pele. Ajudam a manter a elasticidade e combater seu envelhecimento precoce.
Dão brilho à pele e aos cabelos deixando-os flexíveis, macios e tonificados.
Os OV ou óleos carreadores, como são também chamados, são utilizados como veículos para diluição dos óleos essenciais (OE), uma vez que muitos OE são dermoagressivos se usados puros sobre a pele.
Os OV permitem que os OE sejam usados com segurança, possibilitando sua absorção.
O processo de extração é fundamental para garantir suas propriedades e características. Muitos óleos comercializados no varejo são prensados em altas temperaturas ou com uso de solventes de grau não alimentício, o que faz com que as moléculas se desagreguem, saturando-se e perdendo seu efeito terapêutico. O que garante a estabilidade molecular e as propriedades de um OV é seu método de extração. A obtenção por pressão a frio é considerado o melhor método para manter a integridade molecular do OV e com isso garantir seu efeito terapêutico.
A Terra Flor preza pela alta qualidade de seus produtos, por isso só comercializamos OV extraídos por pressão a frio. Embora nossos OV sejam direcionados para uso em massagem e aromaterapia, muitos possuem padrão alimentício, tais como amêndoas doce, castanha do Brasil, chia, linhaça dourada, semente de abóbora, semente de uva e girassol.

Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.

Referências:
1. Corraza S. Aromacologia, uma ciência de muitos cheiros. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2002.
2. Faucon M. Traité D’Aromathérapie Scientifique et Medicale Les Huiles Essentielles. (3 ed.). Paris: Éditions Sang de la Terra; 2017.
3. Krcmar M. Les huiles végétales pour votre santé. Labège: Éditions Dangles, 2007.