Olíbano 5ml

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Óleo essencial da meditação

Nome científico: Boswellia carterii
Origem: Somália
Obtenção: destilação a vapor da resina
Coleção: Terra Flor Raro 5ml
Certificação: IBD Ingredientes Naturais
Selo IBD - Ingredientes Naturais, para produtos sem aditivos.
Aroma profundo, resinoso, purificador.
As notas perfumísticas resinosas deste aroma são predominantemente baixas.
Remete ao misticismo do deserto e estimula a glândula pineal, potencializando o despertar.
Cria um ambiente de reverência ao sagrado, facilita a meditação, pacifica a mente, despertando a espiritualidade.
Reorganiza e reestrutura a psiquê.
É um dos melhores OE para curar feridas emocionais que manifestam-se na forma física.
Promove sensação de purificação no ambiente.
Coadjuvante do alívio respiratório, do estímulo das defesas naturais e dos cuidados de pele.
Desaconselhável o uso em massagens durante os três primeiros meses de gestação.

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Olíbano – Boswellia carterii Birdw.

O olíbano é uma espécie originária da região do Mar Vermelho, norte da África e Península Arábica. A palavra “olíbano” deriva do árabe al-lubán – “o leite”, em referência à seiva leitosa que sai da pequena árvore. O nome em francês, “encens”, deriva do latim “incensum”, que significa “aquele que queima”. Em inglês, “frankincense”, faz referência aos francos (tribos germânicas, que ocuparam o território hoje denominado França) que introduziram a resina como forma de incenso na Europa. Na Somália, seu maior produtor, é conhecido como “moho”, que significa “árvore de Deus” – aquela que aporta proteção.
Boswellia é um dos gêneros da família botânica Burseraceae, que tem a sua origem no gênero Bursera, que por sua vez é uma homenagem ao médico e botânico alemão Joachim Burser (1583-1649). Distribui-se pela África, Índia, Península Arábica, florestas tropicais América do Sul e Central. Algumas árvores desta família são consideradas sagradas e crescem em biomas distintos como desertos ou florestas úmidas e sombreadas. A família Burseraceae possui aproximadamente 540 espécies, divididas em 21 gêneros, as quais na maioria produz um óleo-goma-resina, devido a sua composição rica em polissacarídeos.
O gênero Boswellia possui aproximadamente 25 espécies. A maioria das espécies deste gênero encontra-se atualmente na península arábica, nordeste da África e Índia. A B. carterii atualmente é uma espécie rara de ser encontrada em seu estado natural sob clima semidesértico. Apenas as árvores machos produzem a resina, que passa a ser expelida após 10 anos de idade. Ao alcançar a maioridade extrativa, inicia-se a retirada da resina de dois em dois anos. Após 3 anos de extração, a árvore deverá ser deixada por um longo período em repouso para recuperar-se. A extração é realizada através de incisões profundas no tronco da árvore, de onde escorre uma seiva leitosa, a qual, com o tempo e o contato com o oxigênio, escurece e solidifica. Diferenças no solo e no clima criam uma diversidade de resinas dentro de uma mesma espécie. Quanto mais clara a resina, mais terapêutico e valioso torna-se o seu óleo essencial. Quanto mais escura a resina, menos terapêutico e mais barato o óleo essencial obtido. Estima-se que são necessários cerca de 100kg de resina para cada 5Kg de óleo essencial (1).
As espécies mais importantes de Boswellia são: B. serrata, encontrada nas regiões montanhosas da Índia; a B.sacra, que cresce no sul da península Arábica, em Oman; já na Somália encontramos a B. carterii e a B. frereana; na China também é encontrada a B. carterii.
A resina de Olíbano foi uma das substâncias mais apreciadas no mundo antigo, sendo um produto aromático tão valioso quanto as gemas e metais preciosos, vendido a preço de ouro. Seu valor era tal, que teve considerável influência na economia de alguns países, chegando a ser causa frequente de disputas políticas. Tem sido usada desde tempos imemoriais para fins religiosos, culturais e cerimônias medicinais, e seu valor social e econômico é indiscutível.
Por muitos séculos, tem sido popularmente utilizado para apoiar o sistema imunológico e auxiliar no combate a infecções, problemas de pele, dores e inflamações. Essas propriedades são atribuídas à presença de monoterpenos e sesquiterpenos e seus derivados terpenóides em sua constituição química. Os principais constituintes são α- e β-pinene, limonene, myrcene, linalol, entre outros.
É descrito na literatura científica como um potencial cicatrizante, adstringente, antioxidante, citofilático, mucolítico, expectorante, antisséptico, descongestionante respiratório e imunoestimulante (3).
Para Price (2011), o óleo essencial de olíbano é um excelente coadjuvante nos cuidados respiratórios, favorecendo a respiração livre de muco; cuidados de pele, apoiando a regeneração e manutenção da integridade das peles danificadas; suporte das defesas naturais; alívio de estresse e melhora do bem-estar a partir do segundo trimestre da gestação e durante o parto; questões emocionais, como agitação, estresse, apatia, tristeza e problemas de sono; alívio de desconfortos físicos e emocionais e apoio no enfrentamento ao câncer (9).
Na aromaterapia, o óleo essencial de olíbano é muito apreciado por seu aroma suave e aconchegante. Está presente em óleos de massagem e cosméticos em geral, banhos, fricções, compressas e aromatização ambiental.

Aromacologia

Óleo Essencial da meditação
Aroma profundo, resinoso, purificador, considerado o OE do princípio dos tempos.
Aporta paz e serenidade para a conexão com a energia divina.
Seu aroma místico do deserto estimula a glândula pineal e o 7º chakra.
Cria um ambiente propício para a meditação e a percepção espiritual.
Estimula o relaxamento da mente, permite a conexão entre o homem e o divino.
Considerado um dos melhores OE para cuidar das feridas emocionais que se convertem em adoecimentos físicos (2).
Tradicionalmente utilizado para purificação e para afastar energias causadoras de doenças.
Devido a suas qualidades aromáticas, pode estimular bons pensamentos, contribuindo para um ambiente pacifico, de recuperação da saúde e alívio dos sofrimentos mentais.
Favorece a retomada do próprio ritmo, auxiliando na reorganização e reestruturando a psiquê (6).
Formas de uso: ABCAMST

Cosmética

Aroma muito apreciado pela perfumaria, é empregado na fabricação de perfumes amadeirados, servindo como um fixador suave.
Quando adicionado ao creme facial, é um coadjuvante no combate aos sinais do tempo e marcas de expressão e recuperação da vitalidade da pele madura. Formas de uso: CFLMUF
Aroma adstringente, pode ser útil nos cuidados da pele oleosa e com acne. Formas de uso: TUF

Usos Tradicionais

O olíbano foi descrito na farmacopéia francesa em 1949.
Utilizado pelos egípcios desde a Antiguidade na fabricação de máscaras cosméticas de rejuvenescimento. Formas de uso: CT
A bibliografia é unânime em afirmar que este aroma é coadjuvante do bem-estar respiratório. Formas de uso: CCAEPFLST
Pode auxiliar em caso de tensões musculares e das articulações e desconfortos urinários, promovendo alívio e bem-estar (5,6). Formas de uso: BBACEPFLMT
Coadjuvante nos processos de recuperação da pele danificada, pode ser usado em compressas e aplicações tópicas, diluído em óleo vegetal. Formas de uso: CT
Conhecido por fortalecer o útero, é muito utilizado na aromatização de salas do parto e no pós-parto para promover um ambiente calmo e acolhedor (7). Formas de uso: ACAS

Desaconselhável a utilização deste OE em massagens durante os três primeiros meses de gestação. A inalação do OE não apresenta contraindicação.

Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.

Referências:
1. Erligmann A. Les huiles essentielles culinaires. Aix-En-Provence. França: Edisud, 2009.
2. Kevile K, Green M. Aromatherapy. A Complete guide to the Healing art. Berkeley. EUA: Crossing Press, 29 ed, 2009.
3. Hammer KA, Carson CF, Riley TV. Antimicrobial activity of essential oils and other plant extracts. Journal of Applied Microbiology. 86: 985–990, 1999.
4. Al-Jawad FH, Al-Razzuqi RAM, Hashim HM, Al-Bayati NJM. Glycyrrhiza glabra versus Boswellia carterii in chronic bronchial asthma: A comparative study of efficacy. Indian Journal of Allergy, Asthma and Immunology. 26(1), 2012.
5. Fan AY, Lao L, Zhang RX, et al. Effects of an acetone extract of Boswellia carterii Birdw. (Burseraceae) gum resin on adjuvant-induced arthritis in lewis rats. Journal of Ethnopharmacology 101: 104–109, 2005. Disponível em:
6. Faucon M. Traité D’Aromathérapie Scientifique et Médicale Les Huiles Essentielles. (3 ed.). Paris: Éditions Sang de la Terre, 2017.
7. Sellar W. Óleos que curam. Rio de Janeiro: Nova Era, 2002.
8. Lis-Balchin M. Aromatherapy Science, A guide for healthcare professionals. (1 ed.). London, UK: Pharmaceutical Press, 2006.
9. Price, Shirley; Price, Len (Ed.). Aromatherapy for health professionals E-book. Elsevier Health Sciences, 2011.

Legenda das Formas de Uso:

OE = óleo essencial
OV = óleo vegetal
CS = colher de sopa

ADVERTÊNCIA: teste o OE sempre que estiver sendo usado pela primeira vez. Para isso, pingue 2 gotas de OE nas axilas, na parte interna do cotovelo e atrás da orelha. Espere por 12hs e observe. Caso apresente alguma reação alérgica, não recomendamos o uso deste OE. Realize este teste mesmo se o OE estiver diluído a um veículo carreador.

A quantidade de gotas de OE sugeridas dependerá da intensidade do aroma do OE escolhido. Alguns OE possuem aroma mais intenso, utilize quantidades menores. Use sempre diluições mínimas em crianças, idosos e gestantes.

AAromatização Ambiental: Pingue mais ou menos 12 gotas de OE na água do difusor ambiental. Adicione mais ou menos gotas de acordo com a intensidade do aroma.

BBanho de Imersão (banheira ou ofurô): Para aromatizar a água do banho, dissolva de 7 até 21 gotas de OE em 3 CS de leite de côco. Adicione mais ou menos gotas de acordo com a intensidade do aroma. Dissolva a mistura na banheira ou ofurô. Nunca use OE diretamente na banheira sem diluição em veículo carreador.

BABanho de Assento: Dilua 10 gotas de OE em 5 CS de leite de côco e adicione à água fria do banho de assento.

CCompressa local com água ou argila: Pingue de 5 até 10 gotas de OE em 1 CS de OV e dissolva na água fria ou quente. Use uma toalha para fazer a compressa. Na argila, pingue 3 gotas de OE para 1 CS de argila, adicione água ou água floral até formar uma pasta consistente. Use quantas CS de argila forem necessárias para formar uma pasta que cubra toda a área a receber a compressa.

CAColar Aromático: Pingue 3 gotas de OE no algodão e acomode-o no orifício do colar. Adicione mais gotas toda vez que o aroma acabar.

EPEscalda Pés: Dilua 15 gotas de OE ou sinergia em uma colher de OV e coloque numa balde ou ofurô de pés.

FLFricção Local: Dilua de 3 até 5 gotas de OE em 1 CS de OV e fricione a área afetada.

MMassagem: Adicione de 50 a 70 gotas de OE em 120ml de OV e utilize-o na massagem.

SSpray: Adicione 40 gotas de OE de sua preferência em uma solução de 60ml de álcool de cereais e 40ml de água deionizada. Use com um frasco spray.

TUso Tópico: Pingue 5 gotas de OE diluídas em 1 CS de OV de pracaxi, andiroba, rosa mosqueta ou outro OV indicado.